Some people think football is a matter of life and death. I assure you, it's much more serious than that.

sábado, 19 de novembro de 2011

A volta por cima de Alex Smith


Eu nunca achei que fosse dizer isso, mas poucos QBs
estão jogando melhor que Alex Smith nessa temporada


Eu não preciso relembrar todo mundo do fracasso que foram as primeiras seis temporadas da carreira do Alex Smith, desde que foi Draftado em primeiro no Draft de 2005, 23 posições acima de um cara chamado Aaron Rodgers. Foram anos jogando mal, anos com lesões nos ombros e broncas de técnicos. Anos recebendo grandes expectativas nos ombros e, quando não conseguiu atingí-las, fogo da imprensa, fogo dos técnicos, fogo de jogadores. O fato dele ter sido escolhido na frente de um dos melhores QBs da NFL não ajudou sua causa, todo mundo sente que ele deveria ter sido MELHOR por ter sido escolhido antes. Uma primeira escolha de Draft é uma chance da Franquia recomeçar a reconstruir, ainda mais com um Quarterback, e errar nessa escolha é algo que faz sua franquia retroceder no tempo. O fato de que o 49ers não teve nenhuma temporada relevante desde esse Draft é uma consequência direta do fato de que seu QB, 1st pick overall, nunca correspondeu ao investimento e nunca serviu de pilar para uma reconstrução. Smith foi um "bust" nas suas primeiras temporadas e o time sentiu o peso.

Eu já falei dos fatores que levaram Smith a ser um bust. Assim como Aaron Rodgers, Smith era um QB que saiu do College bastante cru. Mas ao contrário de Rodgers, que foi para um time extremamente bem montado, pra ficar aprendendo tranquilamente no banco por vários anos, com um ótimo técnico e um Hall of Famer te ensinando os fundamentos sem nenhuma pressão até que você estivesse finalmente pronto pra assumir a função, o melhor cenário possível, Smith foi parar no pior possível: Foi para um time extremamente ruim, sem linha ofensiva ou alvos decentes pra ajudar sua vida, entrou de titular desde o primeiro dia mesmo não estando pronto, levou nas costas a pressão de reconstruir a Franquia de Joe Montana e Steve Young, jogava para um técnico muito fraco, nunca teve ninguém que lhe ensinasse a jogar e, como se não bastasse, nunca teve NINGUÉM para lhe treinar e lhe ensinar os fundamentos, seja um outro QB ou um técnico que entendesse do assunto. Ele praticamente teve que entrar e jogar sem desenvolver nenhum tipo de fundamento com a pressão de levar sozinho um time muito fraco pra vitória, e não ajudou o fato de que ele teve seis coordenadores ofensivos diferentes nos seis primeiros anos da sua carreira. Ele nunca teve tempo de parar e aprender um playbook e desenvolver o estilo de um coordenador porque, a cada ano, vinha um novo. Ou seja, toda a conjuntura em volta dele gritava "Fracasso, fracasso!" desde o momento que ele foi draftado. Ele nunca teve a chance de se desenvolver durante os anos mais importantes da sua carreira, nunca teve com quem aprender e não teve ajuda dos companheiros durante muito tempo.

Mas o 49ers conseguiu se reconstruir e montar um bom time mesmo assim. O time achou bons talentos no Draft como Frank Gore, Vernon Davis e Patrick Willis, e em 2009 tinha montado um bom conjunto, com uma defesa muito forte e bons talentos no ataque. A incógnita sempre foi a posição de Quarterback, e naquele ano Smith começou no banco em favor do Shaun Hill. Mas Hill não foi bem, e Smith assumiu a posição na metade do campeonato, tendo uma grande segunda metade e colocando esperanças novamente na torcida de que ele pudesse, enfim, realizar seu potencial. Mas a temporada 2010 começou com Smith de titular e ele não foi bem, sendo mandado para o banco diversas vezes. Ao final da temporada, um Free Agent, todo mundo acreditava que Smith sairia de San Francisco e que o time ficaria aliviado em se livrar desse grande bust.

A história de Smith começou a mudar quando o 49ers contratou o então técnico de Stanford, Jim Harbaugh, que disse que tencionava reassinar com o malfadado QB ao final do lockout. Smith, por sua vez, deixou claro que gostaria de voltar para jogar com Harbaugh, um ex-QB com mentalidade ofensiva. Alex podia nunca ter dado certo como Quarterback, mas uma coisa ele sempre foi: dedicado. Foi para ele que Harbaugh confiou o playbook do time durante um breve intervalo no lockout, e foi ele que se encarregou de organizar treinos entre os jogadores do 49ers, foi ele que ensinou o playbook aos jogadores e, em resumo, foi ele quem tomou controle do grupo nesse lockout. Ao fim do contrato, o esperado, Smith reassinou com o time e foi nomeado o QB titular.

A verdade é que muita gente achava que o 49ers estava louco de continuar apostando no seu famoso bust, mas Harbaugh sabia o que estava fazendo. Desde que Smith chegou na NFL, ele foi o ÚNICO que desenvolveu um novo playbook que usasse ao máximo os pontos fracos do seu QB e minimizasse seus defeitos. O 49ers começou a temporada com o padrão que seu novo técnico queria implementar: Um time que ganhasse com uma forte defesa que gera turnovers e com boas posições de campo por causa dessa defesa e dos seus especialistas. No ataque, correr muito com a bola e evitar turnovers. Um time feito rpa ganhar de um a zero com gol de pênalti, mas que ganhava. E Alex Smith de repente se viu em um novo ataque, que não exigia que ele controlasse a bola, fizesse grandes lançamentos e produzisse em grande escala, apenas que cuidasse bem da bola, evitasse turnovers, controlasse o ataque do huddle e eventualmente fizesse alguns passes fáceis.

Mas não foi só isso. Desde o primeiro jogo uma coisa chamou a minha atenção. Smith estava jogando diferente. Estava segurando melhor a bola quando corria (sofria muitos fumbles quando sofria o sack). Ele estava plantando os dois pés pra jogar, ao invés de passar só apoiando o de trás. Estava se deslocando do pocket com os olhos na secundária. Ou seja, ele tinha melhorado em fundamentos, o que ele não tinha quando entrou na Liga e que nunca teve quem o ensinasse. Mas agora lá estava ele, usando todos esses fundamentos pra implementar o ataque do Jim Harbaugh. Essa foi a primeira diferença pro Smith ao ter um ex-QB como técnico: Ele teve alguém pra lhe ensinar o básico, ensinar fundamentos, passar experiência. Era a primeira vez que ele tinha isso na carreira, e ele conseguiu usar isso pra evoluir seu jogo nos básicos.

Aliás, um erro comum as vezes acontece em achar que a tarefa de um QB é só lançar a bola. Exige muito mais que isso, exige liderança, controle do grupo e confiança. Muita gente fala que Smith só começou a evoluir com Harbaugh, mas a verdade é que pra mim um jogador que mesmo sem contrato chama seus companheiros, organiza treinos, ensina o playbook e é o responsável por manter o time unido está mostrando uma enorme liderança e maturidade. Muito do sucesso do 49ers se deve ao entrosamento e ao fato do grupo estar extremamente unido, entre si e em torno do seu técnico, e muito disso se deve ao jogador que foi lá durante o lockout e manteve todo mundo junto e treinando. Essa é a mentalidade do Jim Harbaugh, mas enquanto estavamos no lockout, quem passou essa mensagem foi Alex Smith. Desde o começo isso foi fundamental para o sucesso do time e foi consequencia direta da liderança e iniciativa de Smith. Por isso todo o time confiava nele mesmo com seus problemas dentro de campo. Ele tinha o grupo na mão, o que facilitou em muito o trabalho do Harbaugh, e serviu pra aumentar o nível de confiança entre os dois.

O 49ers então ficou com o rótulo de um time que joga pelo chão, explorando sua defesa e seu jogo de especialistas e cujo QB só tem como tarefa manejar o ataque, chamar jogadas e evitar turnovers, nunca produzir em escala. Foi aí que o Alex Smith recebeu o rótulo ser um "Game manager", ou alguém que só "gerencia" o jogo, ao invés de ser um Quarterback, já que ele não jogava como os outros QBs - isso é, produzindo, lançando e conseguindo 300 jardas e 3 TDs nessa era que é a mais convidativa a passes desde a criação da NFL - e sim apenas sendo cauteloso e, em outras palavras, "não perdendo" a partida através de turnovers ou más decisões. Muita gente disse que Harbaugh estava "escondendo" Smith dentro do ataque pra evitar que ele colocasse tudo a perder. Outras disseram (e com essas eu concordava) que o Niners era um bom time mas que não iria longe nos playoffs porque eventualmente iria enfrentar uma situação onde teria que colocar a bola no ar (Seja porque a defesa parou Frank Gore, ou porque o time está atrás no placar e precisa pontuar em quantidade), e então ele iria depender que o plano de jogo passasse por Alex Smith com mais frequencia, e aí o time abandonaria o estilo de jogo que estava confortável e a equipe não aguentaria. Mesmo que eu achasse que "Game manager" era muito pouco pro que o Smith fazia e representava na equipe, eu também achava que o papel dele era limitado e que quando o ataque precisasse passar por ele, ele não iria produzir.

Até que chegou a semana 10 e o jogo contra o New York Giants, um time com o melhor pass rush da Liga e uma forte defesa terrestre. Todo mundo sabia que o Giants iria vir com um plano de jogo para a defesa: Colocar 8 homens na frente para parar Frank Gore. Pra piorar, Gore estava com uma lesão no joelho antes do jogo e, embora fosse liberado para jogar, estava claramente incomodado pela lesão. E quando o Niners pegou a bola atrás no placar 3-0, o que nós vimos não foi um Frank Gore baleado correndo em toda jogada, e sim um Alex Smith lançando a bola em virtualmente todas as jogadas!! E não só lançando a bola, mas lançando bem e com confiança mesmo tendo que conseguir os first downs sozinho pela falta de jogo terrestre que encurtasse as conversões. Depois de três séries ofensivas, não tinha mais como se enganar. O plano ofensivo do 49ers era jogar com o Alex Smith o tempo todo! Simplesmente o técnico Harbaugh confiou no seu QB pra ser o centro do ataque em um confronto onde o jogo aéreo era mais importante que o terrestre, mostrando a mesma confiança que mostrou desde o começo do ano que seu QB fizesse a coisa certa para ajudar o seu time a vencer. E Smith jogou muito bem, completou 19 de 30 passes pra 224 jardas, 1 TD e uma interceptação, e essa interceptação foi num passe perfeito que Ted Ginn não segurou, bateu no seu capacete e subiu pra fácil interceptação do Corey Webster numa jogada que deveria ter sido de 10 jardas e que colocaria o Niners na beira da End Zone. Ele controlou o jogo, levou seu ataque a pontuar bastante contra uma ótima defesa e teve um excelente jogo no seu primeiro grande teste levando esse ataque por conta própria.

Estão vendo o erro no raciocínio de todos nós? O plano de jogo do Harbaugh  não é de simplesmente correr com a bola e esconder o seu QB. O plano de jogo dele é de jogar da forma que o time tenha mais chance de sucesso! Se isso significa correr com a bola 40 vezes por jogo e cuidar bem da bola pelo ar pra maximizar suas chances no ataque, que seja. Se for necessário passar a bola e correr só 10 vezes, então é isso que o time vai fazer pra vencer! Não são só os jogadores que tem plena confiança na decisão do seu técnico, é o seu técnico que tem total confiança nos seus jogadores, que eles vão corresponder ao que foi planejado anteriormente. Nas primeiras semanas, a melhor chance do time vencer vinha do jogo terrestre e do QB segurando pouco a bola. Mas quando o time enfrentou um adversário preparado pra parar o jogo terrestre, ele não hesitou um segundo sequer em colocar a bola nas mãos do Alex Smith pra que ele ganhasse o jogo e liderasse o time à vitória. E foi exatamente o que ele fez numa ótima partida contra talvez o melhor pass rush da Liga. O 49ers marcou 27 pontos e saiu com a vitória liderados por ele.

Essa vitória também serviu pra derrubar de uma vez por todas o rótulo de "Game manager" que deram para o Smith. Essa atuação, que provavelmente foi a melhor dele na temporada contra um adversário tão difícil, ele mostrou que não está lá só pra jogar fácil, e que tem total capacidade de tomar controle do ataque quando for a melhor coisa a fazer. Se ele foi o melhor QB na partida? Não, Eli Manning fez alguns arremessos que ele dificilmente conseguiria igualar. Ele provavelmente nunca vai justificar ter sido uma 1st overall pick e muito menos ter sido escolhido na frente do Aaron Rodgers. Mas o que ele provou pra todo mundo de uma vez por todas nesse jogo difícil e muito importante, com seu melhor jogador ofensivo machucado, foi que o 49ers não está ganhando jogos apesar de Smith, e sim ganhando jogos com ele. Mostrou que não é que o time não tenha confiança na sua capacidade, e sim que o time estava jogando jogos onde ele não precisou aparecer. Mas o time precisou dele e ele retribuiu em alto nível. Você consegue achar vários QBs que estão produzindo mais que ele na temporada, mas vai achar poucos que tem sido tão eficientes e que estão contribuindo tanto com o sucesso do time através de decisões inteligentes e controle. Porque na verdade, o 49ers não precisa de um QB que produza, e sim de um QB que possa vencer jogos da maneira que seu time exija. Seja tomando o ataque nas mãos e produzindo, seja aceitando ficar em segundo plano por oito semanas. No fundo, essa é a maior qualidade de Smith, ele sabe o que ele precisa fazer pro time vencer e está disposto a fazer qualquer coisa por isso. Ele não precisa lançar a bola 30 vezes todo jogo desde que seu time continua ganhando. Essa mesma humildade e determinação que ele mostrou quando reuniu seus companheiros para treinar na offseason, que assumiu ao treinar desde o básico com Harbaugh e  em ensinar ao QB calouro Colin Kaepernick o que ele aprendeu mesmo que um dia ele venha a tirar sua vaga de titular. Era isso que Harbaugh esperava do seu Quarterback, e é isso que Smith tem dado ao time.

Se ele é um QB capaz de levar o 49ers ao Super Bowl, eu não sei. Se ele é um QB de elite na Liga, provavelmente não. O que eu sei é que ele é um QB que mesmo tendo sido declarado um bust, sofrido todo o tipo de pressão da imprensa e dos torcedores e passado por péssimos momentos na carreira, ele nunca parou de treinar, de buscar evoluir e de buscar a vitória. Essa determinação que fez ele voltar ao 49ers e que fez ele cair nas graças do novo técnico. E depois de tantos anos com uma conjuntura extremamente desfavorável, ele finalmente caiu na conjuntura certa, com um ex-QB que possa lhe ensinar o básico e ajudar a evoluir seu jogo, em um time cheio de outras armas e que não precisa que ele seja genial todo santo jogo. E ele tem sido um excelente jogador pro time, ajudado o time a vencer 8-1. De uma vez por todas, ele deixou de ser um bust pro 49ers e se tornou um ativo para o time, porque muito do sucesso do 49ers nessa temporada vem dele, seja pelo que ele fez durante a offseason, seja pelo que ele tem feito dentro de campo. Ainda não sabemos até onde esse time pode ir, mas a verdade é que depois da semana 10 sabemos que esse time pode ir mais longe do que imaginávamos, porque Alex Smith pode ir mais longe do que imaginávamos. No final, ele acabou se tornando um bust entre os busts e, enfim, achou seu lugar na Liga. Se Tim Tebow nos ensinou uma lição nessa temporada é que competitividade e determinação podem ganhar jogos. E essa é a qualidade que o 49ers tem mais do que qualquer outro time na Liga. Começando pelo seu QB que nunca desistiu e que conseguiu dar a volta por cima. E está levando seu time com ele.

8 comentários:

  1. Ainda não tenho toda essa confiança em Alex Smith, prefiro esperar um jogo de playoffs para avaliar.

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  2. Eu torço pelo 49ers e acho o Alex Smith um bom QB, mas por muito tempo teve os técnicos errados. E cada ano ele tinha um cordenador ofensivo diferente. Ele ainda tem o que mostrar para a liga.

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  3. Vitor, confesso que não acompanhei todos os jogos do 49ers até agora, mas qual foi o maior déficit de pontos que o time já enfrentou? Conseguiu a virada?

    Fico com a impressão, pelo menos de fora, que esse time tem um estilo parecido com a seleção do Dunga: uma defesa muito forte e organizada, um ataque oportunista, bons special teams (Andy Lee! Andy Lee!), além de um grupo muito unido na filosofia do técnico. Só que o 49ers tem uma vantagem, que são os craques. Esse time tem o Willis, Vernon Davis, Gore e uma linha ofensiva nada suspeita.
    Só que teria forças o 49ers pra buscar uma virada? Não é sempre, mas as vezes acontece. Times bons tomam uns pontos bobos e precisam reverter. O jogo do Alex Smith tem sido muuuuito eficiente, e essa eficência funciona muito bem com o time na liderança. E nisso se parece com o time do Dunga. Aquele time sabia demais jogar com vantagem, mas sofria demais pra buscar o jogo.
    Você como fã ávido da fraquia, vê no time (e no Alex Smith) a capacidade pra buscar um placar adverso? Numa final de divisão ou de conferência?

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  4. O problema é que o playoff é mata mata, o ideal era chegar lá já sabendo hehe

    E o único coordenador ofensivo que ficou mais de um ano com o Smith foi a besta quadrada do Jimmy Raye, que só tinha duas jogadas no playbook: Corrida pelo meio sem deslocamento de jogadores e passe lateral para o Frank Gore. Sério, pior OC que eu vi no meu Niners desde 2002

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  5. O Niners buscou um déficit de 20 pontos na Philadelphia no segundo tempo, e também chegou a estar perdendo de 19 a 15 no quarto período pro Lions em Detroit, dois jogos difíceis fora de casa (Também virou um jogo contra o Bengals em Cincinnati no quarto periodo). Mas a sua comparação é justa, é um time bem completo, com uma defesa sufocante, um bom jogo terrestre... Em outras palavras, um time que joga de forma bem física. Ele ganha mais na eficiência e no talento individual mesmo, junto do fato do grupo estar extremamente unido e motivado em torno do técnico.

    O time já jogou atrás e venceu, mas tirando contra o Eagles era uma posse de bola OU com muito tempo no relógio. Eu ainda estou um pouco descrente na capacidade do time de conseguir uma virada em escala porque isso exige lançar muito e correr pouco, e com uma defesa esperando o passe fica mais difícil. O Harbaugh sabe disso, e é por isso que o Niners se foca na eficiência e forte defesa ao longo do jogo pra manter o adversário perto. Se o time chegasse numa situação de correr atrás no placar com falta de tempo, eu acho que, atualmente, o time teria muitas dificuldades. O que o Niners faz é evitar que chegue nessa situação. Se chegar no quarto periodo atrás, mas por uma posse de bola apenas (caso mais comum pro time), ai eu tenho confiança nas capacidades do time. Se for muito maior a diferença, ai eu já fico desconfiado...

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  6. Mais uma pergunta: a defesa terrestre do 49ers faz tempo que não permite um jogador chegar as 100 jardas (31 jogos e contando). Ray Rice quebra esse streak na quinta? Aliás, algum RB tem condições de fazer isso nessa temporada?

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  7. Acho que o Rice não tem o físico pra quebrar essa sequencia quinta, e no calendário atual do 49ers não vejo nenhum RB que consiga tirando alguma eventualidade (Uma corrida de 80 jardas, por exemplo). Talvez Demarco Murray ou Matt Forte nos playoffs, mas não da pra saber nem se irão se enfrentar... Essa defesa é boa de verdade.

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  8. A defesa dos 49ers tá surpreendendo todo mundo nesse ano! Engraçado que depois que o time dispensou o Nate Clements, que era considerado por muitos o melhor CB do time, a defesa melhorou bastante. Surpresa é o linebacker Novorro Bownman que tá jogando muito bem nessa temporada, além de Patrick Willis que é o CARA da defesa.

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