Some people think football is a matter of life and death. I assure you, it's much more serious than that.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

O que as estatísticas não conseguem medir

Kevin Love com seu troféu de "Melhor jogador branco da NBA"



Caso ninguem aqui tenha reparado, eu gosto de estatísticas. Tipo, gosto bastante. Uso elas pra provar meus pontos, me admiro da precisão de algumas estatísticas em refletir exatamente o que eu estou vendo num jogo. Hoje mesmo escrevi um texto para um amigo no Jumper Brasil sobre o Omer Asik, mostrando com estatísticas como ele é bom no que faz e portanto o contrato de três anos, 24 milhōes dele não é tão absurdo quanto parece - na verdade, eu até gosto dele, achei uma jogada esperta do Rockets.

Mas o fato é que estatísticas tem suas limitaçōes, que estão sempre atreladas ao esporte em questão, porque existem coisas que não podem ser medidas em estatísticas. Em qualquer esporte, existem dois tipos de formas que um jogador pode afetar um jogo, uma parte objetiva (e que portanto pode ser medida em estatísticas) e uma parte subjetiva. Dependendo do esporte e de diversas características, cada parte assume um papel muito maior, e portanto isso afeta o quanto as estatísticas são eficientes medindo o que acontece dentro do jogo.

Por exemplo, pegue baseball. Sabe o que é mais legal em baseball (tirando meu amor irracional pelo Red Sox)? O fato de que praticamente TUDO que acontece em um campo de baseball pode ser medido em estatísticas. Quando Billy Beane, Paul DePodesta e o Oakland Athletics trouxeram o agora famoso Moneyball pro Baseball (Uma abordagem para avaliar jogadores 100% baseada em estatísticas chamadas "avançadas", ou Sabermetrics), o resultado foi que um time com a segunda menor folha de pagamento de toda a MLB foi por quatro anos seguidos o maior Juggernault da Liga e que teria conquistado um título não fosse um tremendo azar (uma das maiores injustiças da história do baseball é que aquele Athletics não tenha sido campeão) ao ponto que todo mundo começou a adotar esse modelo. TUDO podia ser medido em estatísticas, voce era capaz de dizer exatamente como um jogador ia se comportar ao longo de uma temporada com números (ao ponto que, antes da temporada de 2002 começar, DePodesta foi capaz de afirmar a quantidade de corridas que o time ia ceder e marcar na temporada - e ele acertou as duas com margem de erro de 10 corridas). Ainda que exista um impacto subjetivo muito pequeno no baseball, em geral você é capaz de dizer exatamente como um jogador contribuiu para seu time com base nos números. E sim, tem um post disso a caminho ainda esse mês.

Por outro lado, basquete talvez seja o pior exemplo possível. Talvez por todos os jogadores jogarem ataque e defesa, tocarem na bola de diferentes formas, e por causa do pouco número de jogadores em quadra (o que aumenta o impacto de cada jogador no todo), o fato é que talvez não exista um esporte onde o subjetivo importe tanto quanto o basquete. Sim, temos excelentes estatísticas, como por exemplo PER (meu favorito), Win Shares, e podemos usar dados fragmentados pra nos mostrar como os jogadores arremessam em diferentes pontos da quadra. A questão é que nós não temos - e nunca teremos - estatísticas que sejam 100% a provas de falhas no basquete, ou tão perto disso quanto possível. Sempre teremos algum tipo de impacto dentro de quadra - subjetivo, impossível de ser medido - que vai alterar algumas estatísticas, ou não receberão o devido crédito nelas. E para isso, temos que confiar em algo ainda mais subjetivo, que é o que estamos observando de fora. Por isso o importante não é usar as estatísticas no basquete para criar opiniōes, mas devemos sempre usá-las para confirmar as que já formamos.

Por exemplo, nas Finais de 2011, Lebron teve o pior jogo da sua carreira (entre os que eu vi, pelo menos) no Jogo 4, onde ele desapareceu completamente de quadra, atrapalhou muito mais do que ajudou e viu Dirk Nowitzki e Jason Terry tomarem de vez controle da série. Quando o jogo acabou, eu lembro de ter ficado chocado na forma como Lebron fugiu do jogo, evitou de qualquer forma tocar na bola e finalizar jogadas, e preferia ficar passando de lado ao invés de assumir a responsabilidade e ajudar seu time a vencer, sendo o jogador mais talentoso do mundo. Alguns minutos depois, alguém me mandou a seguinte estatística: "O Usage Rate (estatística que mede o quanto das posses de bola de um time foram finalizadas por um jogador) de Lebron no Jogo 4 (16.9%) foi o terceiro menor da sua carreira, o menor da sua carreira no Heat, e o menor da sua carreira nos playoffs". Perfeito! A estatística mostrou exatamente o que eu estava vendo acontecer em quadra.

Outro exemplo que eu adoro: Quando alguém fala da defesa de Bill Russell (ou até mesmo de Bill Walton), é muito comum a pessoa citar não só a espetacular capacidade de Russell de bloquear arremessos, mas também da forma como todos esses tocos eram feitos na direção de um companheiro, mantendo a bola em jogo e começando um contra ataque, e não para a lateral, onde a posse de bola. Lembro de uma vez que Kevin Garnett foi entrevistar Russell e perguntou se ele já tinha dado um toco que tinha mandado a bola na torcida, e Russell respondeu sem pestanejar "Nunca, eu sempre direcionava meus tocos para companheiros puxarem um contra ataque". Pode parecer pouco, mas o impacto desse tipo de jogada é muito grande e não tinha como ser medido: Ao invés do toco evitar a cesta, mas o adversário ainda manter a posse de bola, esse tipo de toco evitava a cesta, deixava o time com a posse de bola e ainda começava um contra ataque para dois pontos fáceis. Como disse certa vez um seguidor no twitter, boa defesa não é a que termina com um toco, é a que termina com a posse de bola.

E uma coisa que eu sempre criticava no Dwight Howard é que ele não se preocupava em afetar o jogo desse tipo de jeito, ele sempre dava o toco mais chamativo, mais espetacular, que fosse parar no SportsCenter, fazendo o que era mais espetacular do que o que era melhor pro seu time. Até que eu trombei com a seguinte estatística: Em 2010, Dwight deu 240 tocos, e esses tocos geraram 140 pontos pro seu time. Tim Duncan deu 140 tocos, e eles geraram 160 pontos pro seu time. Quando eu apontei esses dados, muita gente disse "Mas espera, esse tipo de dado é influenciado pela eficiencia do time nos contra ataques!"... E alias, é a verdade (embora a disparidade seja grande demais pra não ser significante). Mas a questão é, esse dado refletiu exatamente o que eu sempre pensei sobre as defesas de Duncan (totalmente voltada pro time) e de Dwight (preocupada muito mais com o espetáculo).

Da mesma forma, temos dados que nos enganam. Muita gente simplesmente baba com o Wilt Chamberlain fazendo 50 pontos por jogo em uma temporada, mas ninguém lembra que nesse ano Wilt jogou com três outros Hall of Famers no seu time, e mesmo assim foram varridos na primeira rodada dos playoffs (e não foi nem pro poderoso Celtics). Porque? Porque Wilt marcar 50 pontos MATAVA seu time em outros aspectos, ele arremessava 42 bolas (mais as faltas que sofria e errava metade dos FTs), o resto do time ficava frio, ficava isolado do jogo, o Sixers era um time fácil de marcar nos momentos importantes (já que todo mundo tava frio, e Wilt sempre fugia da bola nos momentos decisivos por medo de sofrer faltas)... Em outras palavras, Wilt marcou 50 pontos, individualmente foi impressionante, mas nenhuma estatística foi capaz de captar o impacto extremamente negativo que isso teve no seu time, a não ser "Time com quatro HoF varrido na primeira rodada dos playoffs". Porque esse é o problema das estatísticas de basquete: Tem certas formas que um jogador impacta no jogo e que não são captadas por nenhuma estatística.

Por esse motivo, submeto a seguinte linha de estatísticas pra vocês de um jogador em 2011/12 na NBA:

41 Jogos, 34 mpg, 10.6 ppg, 8.6 apg, 4.2 rpg, 2.2 steals per game, 36% FG.

Essas estatísticas são suficientes para um PER (Player Efficiency Rating) de 14.6, o que o coloca como o 33o melhor PG da NBA em 2012. E isso reflete TUDO que eu acredito sobre estatísticas no baseball, porque esses são os números de Ricky Rubio em 2012, antes de machucar o joelho. Ainda que pelos números Rubio seja apenas o trigésimo terceiro melhor armador da NBA em 2012, nenhum ser humano em sã consciencia diria que Rubio foi apenas o trigésimo terceiro melhor - ou, melhor ainda, mais valioso - armador da NBA. Rubio foi de longe um dos armadores que mais teve um impacto no seu time em 2012, revolucionou o Wolves e fez do Wolves a 8th seed do Oeste antes de machucar o joelho por culpa do Kobe (calma gente, brincadeira!). Muita gente apontou os números de Rubio dizendo "Olhem, ele não foi tudo isso, o Wolves vai sobreviver sem ele"... E todo mundo sabe que depois disso o Wolves se afundou, jogou um basquete muito ruim e perdeu a chance de ser uma 7th seed no Oeste pra afundar na mediocridade. Nada mau pro valor do trigesimo terceiro melhor armador da NBA, né?

O principal motivo disso é que o Rubio não era só um jogador que entrava, controlava a bola um pouco, dava meia duzia de assistências e pronto. O Rubio, assim que chegou ao Wolves, virou o líder do time dentro de quadra com sua visão de jogo única, habilidade no passe, capacidade de estar sempre um passo a frente no jogo, e seu altruísmo. E o time assumiu sua personalidade dentro de pouco tempo. Com duas semanas de temporada, o Wolves era um time que adorava jogar no contra ataque, rodava a bola melhor do que nenhum time em toda a NBA (tirando o Spurs), todos os jogadores tinham prazer em rodar a bola, achar companheiros livres e passar bons arremesssos para conseguir melhores para os companheiros. Depois de algum tempo jogando com Rubio e Kevin Love (outro bom passador e extremamente inteligente), os companheiros começaram a ver os mesmos ângulos de passe, antecipar as jogadas uns dos outros e, talvez o mais importante, se divertiam jogando dessa maneira.

No fundo, talvez essa seja a maneira mais importante que um jogador pode afetar os companheiros. Na história da NBA, talvez nenhum jogador tenha afetado os companheiros melhor do que Larry Bird e Magic Johnson, dois passadores transcendentais e extremamente altruístas em quadra. Eles não simplesmente davam grandes passes, eles contagiavam tanto o time que o Celtics de 86 e o Lakers de 87 eram dois dos melhores times passadores de todos os tempos, o ápice do jogo de equipe, com todo mundo procurando o companheiro livre e rodando a bola (De certa forma, isso também vale pro Blazers de 77' em torno do Bill Walton, outro passador transcendental). Lakers e Celtics encorporaram essa identidade, jogadores antes considerados fominhas como Kareem e Kevin McHale começaram a procurar jogar pro time e viraram bons passadores do garrafão, e o resultado era um show de passes pra quem gosta de basquete bem jogado. Ainda que os números dos dois sejam extremamente sólidos (Em 1988 Magic teve média de 24-6-12 e Bird de 28-9-8 chutando 50-40-90), nenhum número captura exatamente o impacto que tiveram nos seus companheiros e transformando a identidade dos seus times. Uma vez, Paul Shirley fez um caso para Steve Nash ganhar o MVP argumentando que o verdadeiro valor do canadense pro Suns era que ele liderava por exemplo, e todo o time seguia a deixa: Em dias, todo mundo estava tentando achar o companheiro livre, todo mundo jogava coletivamente, todo mundo tinha prazer em dar cestas fáceis pros outros e ajudar o time dessa forma, e esse foi o principal motivo do Suns ter atingido um patamar ainda maior no seu jogo ofensivo. Seu jogo passou para os companheiros, assim como fizeram Magic, Bird ou Walton.

Mais ou menos como Rubio: Os números nos indicam um jogador mediano, bom passador, chutador fraco, que não teve um grande impacto no seu time e que poderia ter sido substituído por 32 outros armadores da Liga. O que é exatamente o oposto da realidade: Rubio não só é um excelente passador, como ele está sempre adiantado no jogo (o que faz dele um defensor fora de série), joga com velocidade e alegria, envolve seus companheiros, mantém todo mundo no jogo, faz o time funcionar em torno dele e de Love, e aparece quando o time precisa (Que nem a bola de três no minuto final pra empatar um jogo contra o Clippers, que Love venceu com uma bola de três at the buzzer, ou quando faltando 15 segundos contra o Mavs ele infiltrou, atraiu Dirk  e fez um passe espetacular entre as pernas do alemão para um livre Anthony Tolliver acertar a bola de três que matou o jogo) e tornou o Wolves um time genuinamente divertido pra jogar e assistir. Jogadores como Nikola Pekovic, Tolliver e até Wes Johnson de repente começaram a aparecer, o time todo parecia sempre na mesma página, o time impôs o jogo coletivo e rápido do técnico Rick Adelman, jogou mais coletivamente do que eu nunca tinha visto, e tudo isso por causa da influência de um grande passador extremamente altruísta liderando a equipe. E não temos estatísticas pra isso, a não ser uma estatística primitiva e overrated chamada "Vitórias". Com Rubio, o Wolves teria ido aos playoffs, talvez até na 6th seed. Sem ele, o time afundou na mediocridade.

Pense da seguinte maneira: Kyrie Irving foi um jogador melhor que Rubio em 2012. As estatísticas dizem isso, os meus olhos dizem isso, todo mundo é capaz de dizer isso. Ele simplesmente foi melhor, ele é mais explosivo, tem potencial saindo pelo teto. Mas eu tenho certeza que o Wolves não seria um time melhor com Irving no lugar de Rubio, porque Irving (e provavelmente nenhum outro jogador na Liga tirando Nash) não seria capaz de contagiar os companheiros, estabelecer aquele jogo coletivo e tirar o máximo de jogadores medianos como Rubio fez. Por isso eu gosto tanto de basquete, nada é exato, o tipo de impacto que um jogador tem num time pode não ser igual em lugares diferentes.

Talvez quem mais tenha se beneficiado disso tudo foi Kevin Love. Em 2011, Love surgiu pra Liga, destruiu todo mundo nos rebotes, colocou números nível Moses Malone (30-30? Are you fucking kiddind me?) com 25-foot range. Ele arremessava de qualquer lugar da quadra, extremamente inteligente, grande passador, sabia se posicionar como ninguém... Mas era uma aflição ver ele jogando num time de jogadores cujo QI mal superava o da Luciana Gimenez, jogadores que não sabiam rodar a bola ou se desmarcar, que não conseguiam fazer o ataque fluir pra melhor aproveitá-lo. Deve ser uma tortura pra alguém que sempre ta bem posicionado, sempre faz a movimentação correta e que deveria produzir como um dos dez melhores jogadores da Liga e sempre procura os companheiros fazendo o mesmo, jogar com jogadores que não jogam da mesma forma, não entendem as movimentaçōes de ataque, preferem jogar para si mesmos e são treinados pelo Kurt Rambis. De repente chega Rubio e seu QI de 200, chega Rick Adelman (patrono da movimentação de bola, jogo coletivo e chutes de três), o time começa a se encaixar em torno disso, todo mundo roda a bola e acha o companheiro livre, e de repente o Love se firma como um dos cinco melhores jogadores da NBA, coloca números de 26-13-2 e um PER de 25.4 (Superando a melhor temporada estatística de Duncan, btw), acerta game winners na fuça de todo mundo.

O bem que Rubio fez pra carreira do Love não foi do nível "Nash revitalizando a carreira do Amare Stoudamire ao ponto que algum idiota em NY decidiu que ele valia 100 milhōes" (Uma das minhas frases preferidas sobre o assunto foi do Bill Simmons, em 2005, quando algum idiota deu ao Amare um voto de primeiro lugar pra MVP: "Votar no Amare pra MVP sobre o Nash é que nem não votar no Dr. Frankenstein pra prémio Nobel de medicina e ao invés disso votar no monstro que ele criou"), mas o tipo de jogo que o Wolves começou a jogar por causa de Rubio e Adelman - coletivo, inteligente, jogadores sempre procurando os melhores lugares da quadra pra espaçar o jogo, muitas bolas longas, sempre procurando o companheiro livre, foi o que permitiu ao Wolves tirar o máximo do talento do Love. Se você tivesse que escolher dois companheiros de equipe pra construir uma franquia em torno deles daqui pra frente, Love/Rubio estaria em terceiro ou quarto atrás de Durant/Westbrook e Lebron/Wade (e talvez atrás de Blake Griffin/Chris Paul dependendo de como você avaliar os playoffs do Paul).

Junte a isso Rick Adelman, possivelmente Nicolas Batum (de quem eu gosto muito), Derrick Williams (ainda vai ser muito bom), Nikola Pekovic (melhor reboteiro ofensivo da NBA em 2011), JJ Barea (pontuador porra-louca pra vir do banco) e tudo mais, e de repente o Wolves - pela primeira vez desde que Kevin Garnett foi MVP em 2004 - realmente tem um futuro promissor pela frente. E tudo isso foi possível graças ao impacto que Rubio teve sobre o time como um todo, e pela forma como o time se transformou jogando perto de um armador cuja visão de jogo e habilidade nos passes realmente é única e contagiante. Não fosse a lesão do Rubio, o Wolves teria ido aos playoffs. Com um ano a pais pro time se entrosar, pros jogadores jovens se desenvolverem e a possível chegada de mais algumas peças, de repente o Wolves é um dos times mais interessantes da NBA. Não nível Rudy Gay, mas ainda assim realmente interessante. E no Wolves ninguem vai ligar se o Rubio for apenas o 33rd melhor PG estatisticamente pro resto da carreira, porque todos eles sabem que eles não chegariam alí com praticamente nenhum outro PG na NBA. Esse é o verdadeiro valor do Rubio, e como eu disse, não tem estatísticas pra medir isso. Mas eles sabem. E a gente também.

3 comentários:

  1. Adorei o texto! Sou torcedor do Wolves e tenho muita expectativa sobre o futuro do time. Se Batum chegar e se livrando de algumas laranjas podres (Beasley, Wes Johnson) dá pra fazer bonito na proxima temporada

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  2. Eu concordo com quase tudo que você disse menos que o Ricky Rubio seja tao mau nas estatísticas pelo menos nos assits.
    Ja agora kevin love o melhor jogador branco voce ta brincando e o Pau Gasol, Ginobili e o Steve Nash e claro se tudo correr bem o ricky rubio vai ser dos melhores jogadores brancos de sempre que é dos jogdores com mais classe e mais tecnica que eu vi.

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    1. O Rubio nao é nem um dos 32 melhores PGs em PER, isso nao é ser ruim nas estatisticas? Apg dele é bom, mas só. O coletivo não. Ninguem fala que o Reggie Evans eé bom nas estatisticas, mesmo pegando 10 rpg.

      E eu devia ter sido mais específico. Quando falei que o Love era o melhor jogador branco, quis dizer que ele era o melhor branco americano, descontando estrangeiros. Nos EUA, eles costumam classificar entre "brancos, negros ou estrangeiros", e nesse caso Gasol, Manu, Nash, Rubio e Dirk contariam como estrangeiros. Frescura deles, mas eu adotei a nomenclatura sem explicar.

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