Some people think football is a matter of life and death. I assure you, it's much more serious than that.

sábado, 18 de agosto de 2012

Especial NBA - Julius Erving




Pra quem não sabe que Especial é esse e pra que ele serve, leiam esse post antes.
Posts anteriores:
 - Bill Russell e Wilt Chamberlain
 - Jerry West e Oscar Robertson

Julius Erving (Philadelphia 76ers, 1985)


Pois bem, chegou a hora de quebrar algumas das regras que eu mesmo estabeleci três posts atrás. Primeiro, porque o post de hoje vai quebrar o padrão de escolher dois jogadores por post, e vamos ficar apenas com Julius Erving, o Doctor J. Em geral, eu estava tentando pegar jogadores que combinassem de alguma maneira, seja se complementando (Jordan e Scottie Pippen), seja pela rivalidade (Russell e Wilt), ou seja por algum fator em comum ligando os dois jogadores (Como West e Oscar, dois jogadores semelhantes que trilharam caminhos totalmente diferentes). Mas com Doctor J, ele vai ter que ficar sozinho porque nenhum outro jogador dessa lista da 2K12 se encaixa no propósito desse post além do próprio Doc. E também, vamos ter que distorcer um pouco esse J do jogo pra se encaixar nesse propósito, porque a 2K me criou mais um problema com sua seleção de jogadores. Veja a lista abaixo e veja se consegue identificar o problema:

Bill Russell (Boston Celtics, 1965)
Jerry West (Los Angeles Lakers, 1971)
Oscar Robertson (Milwaukee Bucks, 1971)
Wilt Chamberlein (Los Angeles Lakers, 1972)
Julius Erving (Philadelphia 76ers, 1985)
Larry Bird (Boston Celtics, 1986)
Kareem Abdul-Jabaar (Los Angeles Lakers, 1987)
Isiah Thomas (Detroit Pistons, 1989)
Magic Johnson (Los Angeles Lakers, 1991)
Michael Jordan (Chicago Bulls, 1993)
Patrick Ewing (New York Knicks, 1994)
Hakeem Olajuwon (Houston Rockets, 1994)
Scottie Pippen (Chicago Bulls, 1996)
Karl Malone (Utah Jazz, 1998)
John Stockton (Utah Jazz, 1998)

*esperando*

Conseguiram? Reparem de novo nos anos de cada time, em especial nos times de Wilt e Erving, e vocês vão perceber o problema. Nessa série de posts, a idéia acabou ficando de fazer os posts em uma ordem cronológica pra poder ir esclarecendo as mudanças pelas quais a NBA passou, no seu jogo e na sua composição, usando os times e jogadores como pano de fundo. Falamos da era Pre-Shot Clock, a entrada de Russell e Elgin Baylor na Liga, as diferenças entre as estrelas brancas e negras na NBA... Mas pra continuar contando da história da NBA, precisamos passar pela segunda metade da década de 70 e por um dos eventos mais importantes da história da Liga, a rivalidade entre NBA e ABA e o subsequênte Merger, a fusão entre as duas Ligas. Mas não temos nenhum time da época, nenhum time dos anos 70 pra fazer essa ponte. Por isso, vamos dar uma mexida no que o 2K12 nos oferece e usar um dos principais jogadores da ABA pra voltar um pouco no tempo que o jogo nos oferece, e ver como Julius Erving e a ABA se encaixam nessa história, e fazem a ponte entre a primeira grande era da NBA (Anos 60/começo dos 70) e a segunda (Anos 80, com as chegadas de Larry Bird e Magic Johnson).

Vamos voltar um pouco para a segunda metade dos anos 60. A NBA, aos poucos, foi deixando pra trás seus dias tediosos. A Liga estava, após as chegadas e Russell e Elgin Baylor, caminhando em uma direção mais divertida e explosiva. As rivalidades estavam cada vez mais sérias, os campeonatos competitivos, e cada vez mais estrelas estavam entrando na Liga, o que continuava atraindo o público. A NBA deixava de ser alternativa e começava, aos poucos, a expandir sua popularidade, especialmente após assinar um acordo de transmissão para a TV. E, talvez mais importante, a NBA começava a se mostrar um negócio lucrativo. Portanto, não é de surpreender que mais gente estivesse interessada em entrar nesse mercado, como a NBA deixou claro ao criar OITO novas franquias entre 1966 e 1971 (Bulls em 67; San Diego Rockets e Sonics em 68; Bucks e Suns em 69; Buffalo Braves, Cavs e Blazers em 71).

No entanto, nem todo mundo disposto a entrar no mercado emergente do basquete conseguiu - ou quis - lugar na NBA. Em 1967, foi fundada uma Liga alternativa à NBA, chamada de American Basketball Associaton, a ABA, com 11 novas franquias. O objetivo da ABA não era competir com a NBA pelo mesmo mercado a longo prazo, já que eles reconheciam a dificuldade de competir com a Liga já a mais tempo estabelecida e muito mais avançada, com contrato de televisão e tudo mais. O objetivo da ABA, na verdade, era forçar uma fusão com a NBA. Para potenciais donos de time, criar uma franquia na ABA era muito mais fácil e mais barato do que ir atrás de uma na NBA, e portanto eles esperavam forçar uma fusão das duas Ligas pra que suas franquias (ou pelo menos uma parte dessa) pudessem migrar para a Liga que mais rendia dinheiro, retornando com lucros seu investimento.

Naturalmente, se a ABA queria forçar uma fusão, eles precisavam de visibilidade e importância suficiente para forçar a NBA a aceitar essa fusão. O plano da ABA para forçar isso era conseguir um contrato de televisão semelhante ao da NBA, pois isso colocaria as duas Ligas quase em condição de igualdade e competindo pelo mesmo mercado em grande escala. E para conseguir isso em pouco tempo, a ABA sabia o que ela precisava fazer: Atrair o máximo possível de estrelas, especialmente estrelas com um jogo mais chamativo e excitante, para tirá-las da NBA (deixando a rival numa situação mais fraca) e tornar seus times e jogos mais interessantes para o público. Nem que isso significasse pagar preços altos (acima do padrão de mercado) pra esses jogadores, inflacionar o mercado e prejudicar as contas da Liga, já que a esperança da ABA era recuperar o retorno no investimento uma vez que as duas ligas se juntassem.

E embora a ABA tenha perdido em 1970 um grande prêmio em Lew Alcindor - um superstar do College que teria chamado muita atenção pra Liga, garantido um contrato de televisão e forçado uma fusão muito tempo antes do que aconteceu (e o que é pior, que queria ir pra ABA e o comissário George Mikan estragou tudo) - ela teve muito sucesso com sua abordagem. Sabendo que tinha uma certa escassez de recursos, e sabendo que pagando o valor inflacionado que estava tentando pagar pra atrair jogadores não poderiam contratar todos os jogadores que queriam, a ABA focou principalmente em jogadores negros, mais atléticos e mais explosivos, e portanto com um jogo mais divertido para o grande público (nessa linha de raciocínio, a ABA tambeém foi a primeira a adotar uma linha de três pontos). A ABA acabou trazendo algumas das principais estrelas negras que saiam do College no final dos anos 60 e começo dos anos 70, e com isso ela se tornou uma alternativa atraente para os demais jogadores negros que queriam jogar futebol, que mesmo sem receber os salários absurdos pagos às estrelas viam a ABA como um lugar mais acolhedor do que a ainda predominante branca NBA. Entre os principais prospects dos anos 70-74 que foram para a ABA, se destacam Julius Erving, Artis Gilmore, George Gervin, Moses Malone, Marvin Barnes, Maurice Lucas e David Thompson. Os que foram para a NBA incluem Paul Westphal, Doug Collins, Bill Walton, Scott Wedman e Dave Cowens. Adivinhe o que todos de cada Liga tinham em comum?

O problema das duas Ligas é que, com o passar do tempo, acabou se criando uma grande polarização entre as duas, motivado pelos fatores expostos no parágrafo anterior. Não só a NBA acabou virando uma Liga principalmente de brancos e a ABA uma Liga principalmente de negros, o jogo das duas Ligas também sofreu: A NBA ficou sendo uma Liga recheada de jogadores brancos e lentos, era um jogo mais cansativo, mais abaixo do aro e com poucas jogadas explosivas e atrativas para o público. Do outro lado, a ABA, que focou principalmente em ter um jogo mais divertido e empolgante, acabou tornando isso uma prioridade, e acabou virando uma Liga cheia de enterradas e jogadas empolgantes, mas onde ninguém defendia e onde todo mundo se importava mais com a jogada fantástica do que com o que era melhor pro time. Depois de um começo promissor, a ABA perdeu um pouco de apelo lá por 1974, quando a falta de competitividade, o excesso de franquias (que tornavam os times menos competitivos) e a falta de defesa começaram a incomodar mais o público do que as jogadas empolgantes atraíam, especialmente associado aos altos salários (o que gerou a imagem, merecida ou não, de que os jogadores eram overpaids e não liga pro jogo). Embora a ABA ainda tivesse tirando jogadores importantes da NBA e com isso incomodando os seus rivais, a ABA em si começava a dar sinais de desgaste, talvez não podendo continuar se mantendo.

E aí que entra Julius Erving. Draftado em 1971, Erving logo se estabeleceu como um jogador extremamente explosivo, que enterrava como ninguém nunca tinha feito antes, um excelente pontuador e que divertia todo mundo (e que tinha um afro fantástico). E até engraçado descrever, hoje, o alcance da popularidade do Doctor J, porque é basicamente o resumo da maior parte das estrelas da atualidade, mas tente imaginar isso em 1975: J foi a primeira estrela da NBA a transcender a cor, alguém que o público não via como branco ou negro, simplesmente extremamente divertido e jogando com uma alegria e energia contagiante. Se Baylor foi o responsável por trazer o Hang Time pra NBA (sua capacidade de saltar e criar arremessos no ar), Erving foi o responsável por popularizar a enterrada - suas enterradas e jogadas incríveis eram reprisadas na TV, rendeu capas da Sports Illustrated, e virou a imagem de um basquete divertido e explosivo. Erving deixou de ser apenas uma estrela no mundo do basquete e passou a ser uma estrela fora dele: Marcas queriam o Doc pra ser garoto propaganda, ele ganhou espaço nas mídias que não costumavam falar de basquete, ganhou patrocínios... Em outras palavras, ele foi a primeira estrela do basquete a ser marketable. Hoje em dia vemos jogadores como Kobe e Lebron fazendo tudo isso com naturalidade, mas tudo isso começou com Julius Erving numa época onde eles só importavam dentro de quadra e mais nada.

E quando a ABA se viu com problemas de popularidade e financeiros poucos anos antes da fusão, com a NBA segurando as pontas enquanto podia com uma Liga que estava caindo em popularidade esperando a ABA desaparecer pra evitar a fusão, foi o carisma e a popularidade de Doctor J (com ajuda de David Thompson, embora J fosse de longe o maior astro) que manteve a Liga por três anos a mais até a NBA concluir que era prejudicial demais continuar com as duas Ligas e sugerir a fusão, que acabou com quatro franquias da ABA migrando pra NBA. Sem Doc, a ABA não aguenta o periodo entre 74 e 76, a Liga provavelmente acaba e a fusão nunca acontece. O que teria acontecido nesse cenário, se as coisas teriam sido melhores ou piores, não da pra saber, mas com certeza as coisas não teriam acontecido da mesma forma. Quando, antes da temporada 1977, ocorreu o famoso Merger, Doc J foi o principal personagem dessa mudança.

Por isso eu não consigo me ater a uma única temporada pro Doctor J: O impacto dele foi grande demais muito antes dele ir pra NBA, grande demais dentro e fora de quadra, pra limitar apenas à temporada 1985. Doc forçou o momento que definiu a NBA como a conhecemos,  e pavimentou o caminho para todas as estrelas como conhecemos hoje, como personalidades fora de quadra, com patrocinadores, garotos propagandas de diferentes marcas. Dentro de quadra, depois de ir pra NBA, Doc nunca mais atingiu o mesmo sucesso da época da ABA (embora tenha tido uma boa dose de sucesso mesmo assim), machucou o joelho e, apesar de boas temporadas e de ter levado Philly a três finais entre 1977 e 1982, só foi conquistar seu primeiro título quando Moses Malone foi trocado pra lá e se tornou o Alpha Dog do time, deixando Doc ser apenas o principal pontuador sem a responsabilidade de carregar o time toda noite. O período do Doc na NBA nem de longe refletiu sua importância pro jogo de basquete, pra NBA como conhecemos hoje e pra forma como os craques eram vistos pela sociedade em geral: Doc foi um dos jogadores mais importantes da história da NBA, com seu carisma, suas enterradas e momentos históricos (como sua lendária enterrada no campeonato de enterradas de 1976), e a forma como se tornou um ícone tanto dentro como fora de quadra, capaz de transcender cor e mostrar pra todo mundo que, afinal, estrelas negras com suas enterradas fantásticas eram realmente divertidas, independente da cor dos jogadores. Mas não da pra captar isso com nenhuma temporada de Doc na NBA OU da ABA.

Se eu tivesse que escolher uma temporada pro Erving, escolheria a do Sixers de 83, quando Doc ganhou seu primeiro título. Apesar dele já ter passado do seu auge aos 32 anos, Doc teve médias de 23 pontos, 7 rebotes e 4 assistências por jogo (52% FG com quase 2 tocos e 2 roubos por jogo), um pouco pior do que suas melhores marcas na NBA (27-7.5-4.5, 52% FG em 80') e na carreira (27-10-5 pelo Nets na ABA em 79'). Sim, Doc tinha sido melhor mais cedo na sua carreira, ou pelo menos individualmente. Mas o Sixers, após uma boa temporada na chegada de Doc em 1977 (quando perderam nas Finais pra Bill Walton e o Blazers), entrou em decadência, e nem mesmo Erving conseguiu levar o time nas costas em uma Liga com um estilo de jogo muito diferente e defesas mais inteligentes, que fechavam seu caminho até a cesta, faziam falta em qualquer possível enterrada e o obrigavam a arremessar de fora do garrafão. O Sixers e Doc foram salvos pelas chegadas do calouro Andrew Toney em 1980, quando o Sixers conseguiu o talento e a energia jovem que precisava, deu a volta por cima e chegou em mais duas finais em 1980 (quando perderam pro Lakers no lendário 45-13-7 de Magic Johnson, jogando de pivô no lugar do machucado Kareem) e em 1982 (nova derrota pro Lakers nas Finais). O Sixers era um bom time com Toney e Doc (sem falar em Mo Cheeks e Bobby Jones, bons coadjuvantes), mas faltava algo a mais pra eles conseguirem derrubar o Lakers e conquistar seu título.

Antes da temporada 1982 começar, o novo dono do Sixers sabia disso perfeitamente e foi atrás do jogador que seu time precisava. O Sixers assinou o Free Agent restrito Moses Malone de um Rockets em reconstrução em troca de escolhas de Draft, colocando no time exatamente o jogador que eles não tinham: Um pivô capaz de pegar rebotes e dominar o garrafão, e um Alpha Dog em torno do qual o time se encaixasse. Eles tinham Moses no seu auge, Doc e Bobby Jones (All-Star) um pouco passados do auge, Mo Cheeks e Toney Andrew no auge... Enfim, eles eram um excelente time. Apesar das fraquezas, esse time varreu a temporada regular com 65 vitórias (e mais um MVP para Moses), com Malone predizendo antes dos playoffs que o Sixers ia ganhar as três séries em quatro jogos cada, sua famosa declaração "Fo Fo Fo" (Malone, o superstar menos articulado da história da NBA, não conseguiu falar "four" uma vez sequer). Quase funcionou: O Sixers varreu o Knicks na primeira rodada, ganhou do Bucks em cinco e varreu o Lakers na final, com uma pós-temporada Keyser Soze cujo 12-1 foi um recorde até o Lakers de 2001 fazer 15-1. A final foi particularmente dominante, com Malone e seu jogo físico destruindo totalmente Kareem, um pivô finesse que não gostava de contato e já estava com 36 anos.

Embora essa temporada seja realmente impressionante (e os números corroboram isso), esse time também teve um pouco de sorte nessa temporada pra terminar com essa dominância: O Lakers perdeu James Worthy com uma perna quebrada antes do final da temporada regular (e jogou as Finais sem Norm Nixon e Bob McAdoo); o Celtics (campeão em 81) e o Nets implodiram por conta de problemas com os técnicos (o Celtics se rebelou contra seu técnico e só se reagrupou com KC Jones em 84, e o técnico do Nets - Larry Brown - foi pra Kansas quatro jogos antes do final da temporada), tirando do Sixers seus principais rivais no Leste; e o Philly não cruzou com nenhum time que tivesse um garrafão dominante, a fraqueza de Philly (tirando Moses, eles não tinham nenhum outro reboteiro ou big man capaz de segurar as pontas). Essa "sorte" fica mais evidente quando lembramos que o mesmo time em 84 o  Sixers só ganhou 52 jogos e perdeu para o Nets na primeira rodada dos playoffs. Mas mesmo assim, não da pra negar que o Sixers de Doc, Toney e futuramente Moses foram um time icônico na NBA: Foram 4 Finais para Erving, um título, um MVP para Malone, e passaram três bons anos segurando um sensacional time de Boston que teve que trocar por Dennis Johnson para conseguir ganhar do Sixers, já que ninguém era capaz de marcar Toney.

Mas se Moses foi o grande Alpha Dog e melhor jogador do título (e temporada mais icônica e dominante) desses Sixers, porque Erving que recebe as honras do 2K? Porque ambos jogaram juntos nesse time (então não tinha porquê incluir os dois); porque Doc foi um jogador muito mais importante que Moses; porque Doc é um dos poucos jogadores que sobreviveu ao passar das geraçōes e que são conhecidos ainda hoje (ao contrário de Moses, um dos maiores jogadores de todos os tempos mas que acabou escorregando pela história. Ninguém na NBA foi um melhor reboteiro do que Moses. Nem Russell, nem Wilt, nem Rodman); e porque o jogo de Doc é muito mais interessante e atrativo para fãs do que o de Moses ou praticamente qualquer outro na história da NBA. Adequadamente, o mesmo motivo pra ele estar no 2K12 foi o mesmo que marcou toda sua carreira, que fez dele um dos jogadores mais importantes de todos os tempos e um ícone da NBA, e que levou a um dos momentos mais importantes da NBA. Moses foi o melhor jogador, mas Doc foi de longe o que mais teve importância histórica. E pros propósitos desse Especial, isso é mais do que suficiente.

4 comentários:

  1. Confesso que sempre achei meio estranho que ninguem falasse do Moses Malone.

    Conheço quase nada dele, só que toda grande performance do Kevin Love é a melhor desde esse cara. E mesmo assim ele nem é considerado uma grande estrela.

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  2. É verdade.
    Sempre que se vê o Baskett Reference está lá o Moses Malone bem colocado em tudo que é item, mas pouco se fala dele.

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  3. Moses Malone foi um superstar que acabou sumindo mesmo... O que é engraçado, porque ele tem estatísticas absurdas. No auge dele, Malone pegava SETE rebotes ofensivos por jogo!! Quando entrou em "decadência", eram entre 4 e 6 rebotes ofensivos por jogo. Nenhum jogador ganha do Malone em Rbt %, nem Rodman, nem Russell, nem Wilt.

    Quando você ê tão bom que seu time tem uma jogada que era exatamente "Se o Malone tem posição perto do aro, jogue a bola na cesta que ele pega o rebote" (Eu não estou brincando, essa jogada estava no playbook do Rockets!), você tem alguma coisa especial. Malone é um dos superstars mais esquecidos da história da NBA, infelizmente.

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  4. É um caso que provavelmente ocorrerá num futuro não tão distante com o Tim Duncan.
    Por mais genial que ele tenha sido, não era aquele jogador carismático e com jogadas de efeito que acabam ficando na memória.

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