Some people think football is a matter of life and death. I assure you, it's much more serious than that.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Notas dos jogos 4 e 5

Ops, como isso foi parar ai? (Não sei se alguem sabe quem é, anw)


Depois de cinco jogos, posso falar com segurança que essas Finais estão sendo uma das séries mais legais E mais malucas que eu já vi em meus anos de NBA. E definitivamente não lembro qual foi a série com dois times mais inconsistentes: Jogo a jogo, quarto a quarto, posse de bola a posse de bola, os dois times parecem que estão sempre mudando em intensidade, tática e simplesmente eficiência. Depois de um primeiro jogo apertadíssimo, todos os outros foram decididos por mais de 10 pontos, incluindo duas surras homéricas onde um time pareceu invencível e o outro um bando de colegiais assustados (Jogos 3 e 4). Mesmo no Jogo 5, mais uma vitória de San Antonio por duplos dígitos, o jogo foi uma montanha russa: San Antonio emplacava uma sequência arrasadora com Miami perdido; dai Miami jogava muito e San Antonio parava; dai SAS voltava a jogar o fino da bola; dai Miami tirava a diferença de 19 pontos pra 1. Claro que é normal em partidas entre times tão fortes ter oscilaçōes e boas sequencias de ambos os lados, mas não lembro de uma onde os times parecem ser outros a cada 5 minutos. 

Como sempre, muita coisa pra falar, mas dessa vez pouco tempo. Então vamos tentar cobrir o que aconteceu de legal/importante nos Jogos 4 e 5 em forma de topicos, como temos feito até aqui.

Jogo 4: Ajustando a lineup

A história que chamou a atenção antes do Jogo 4 foi a mudança na lineup titular promovida por Eric Spolestra, desistindo da sua formação mais alta (Udonis Haslem - Chris Bosh), colocando Mike Miller no lugar de Haslem e deixando Lebron James como PF de verdade.

A idéia por trás dessa mudança era algo que eu já tinha escrito aqui: San Antonio estava usando como foco da sua estratégia defensiva congestionar o garrafão, abandonando jogadores que não iriam ameaça-los em arremessos pra fechar o caminho de Lebron até a cesta. Não coincidentemente, o maior sucesso de Miami na série ofensivamente tinha sido nos momentos em que enchia a quadra de arremessadores mais perigosos pra fechar a quadra - isso forçava os defensores de San Antonio a marcar o perímetro mais de perto e pensar duas vezes antes antes de correr pra fechar o garrafão. É uma tática basica de NBA, e que servia pra abrir mais espaço pra Lebron principalmente atacar o aro e manobrar perto da cesta - ou então fazer San Antonio pagar por irem ajudar. 

De novo, taticamente foi uma mudança interessante. No Jogo 3, Miami sentiu muito a pressão que o Spurs estava colocando no garrafão e começou a pensar demais na hora de atacar a cesta, frequentemente se contentando em arremessos de meia distância que nunca entravam. Era fundamental pras pretençōes de San Antonio que Lebron e Dwyane Wade entrassem no jogo e atacassem a cesta - não apenas eles são muito mais eficientes perto do aro, como também esse tipo de jogada cria muito mais espaços pra passes e cestas fáceis. A esperança dele era embalar suas duas estrelas - um pouco perdidas no resto da série, especialmente Wade - e que o time se acertasse em torno disso.

E ele estava certo. Miller tentou apenas um arremesso em 21 minutos, mas sua presença em quadra puxou o cobertor da defesa do Spurs e deu a Wade e Lebron o espaço que eles precisavam. Levando a...


O Big 3 voltou

Desde o primeiro jogo contra Indiana, muitas críticas (em geral merecidas) foram direcionadas a Wade e Bosh pela sua falta de eficiência em quadra, pela forma como estavam sendo vulnerabilidades e deixando Lebron jogar sozinho. Bosh, em particular, podia atribuir a uma lesão (no caso, um pé torcido logo no começo da serie), mas Wade parecia simplesmente velho e com um joelho cronicamente ruim. Em meio às comparaçōes com o Cavaliers de 2010, uma verdade parecia ter se destacado depois da surra do Jogo 3: Miami não ia ganhar nada se suas outras duas estrelas - em particular Wade - não jogassem bola. E mesmo Lebron, o melhor da equipe nos primeiros jogos, não estava sendo o Lebron agressivo e dominante de outrora. 

E como eu disse acima, a entrada de Miller era uma tentativa de Spolestra de abrir espaços pra Wade e Lebron aproveitarem, atacarem a cesta, criarem caos na defesa de San Antonio e simplesmente embalarem. E oh boy, isso aconteceu. Wade e Lebron vieram pegando fogo, atacando a cesta, forçando a defesa de San Antonio a ajustar a eles. Eu não acho que eles simplesmente quebraram a defesa de San Antonio e começaram a engolir o Spurs, mas eles impuseram seu jogo: Atacando a cesta e conseguindo arremessos fáceis, forçando espaços, achando arremessadores ou cutters livres e basicamente conseguindo os arremessos que eles queriam, ao invés dos que a defesa de San Antonio oferecia. Mesmo quando o Spurs empatou o jogo antes do intervalo, eu disse no twitter que o segundo tempo estaria muito mais pra Miami que pra SAS simplesmente porque Miami estava criando os arremessos que gostava, enquanto San Antonio estava acertando arremessos muito mais dificeis. Era obvio que o segundo era mais provável de parar de cair, aconteceu, e Miami aproveitou. 

Mas além do grande trunfo de Miami (ja vem) no Jogo 4, não pode ser subestimada a importância que teve Wade entrando na série. Sendo usado por algum tempo como um jogador no qual esconder um defensor fraco que pudesse ajudar no garrafão, Spolestra tentou usar algumas manobras pra envolver WAde no ataque e obrigar a defesa do Spurs a respeitá-lo (escrevi sobre algumas delas, em especial usar Wade menos parado no perimetro e mais cortando pra cesta), e no momento que Wade começou a esquentar e a defesa do Spurs teve que se ajustar a ele da mesma forma que ajustou a Lebron, os espaços que Miami tanto soube aproveitar na temporada regular voltaram a se abrir, os jogadores jogaram com mais liberdade e o ataque fluiu muito melhor. Miami é um time mil vezes mais perigoso quando tanto Lebron como Wade estão exigindo atenção dobrada da defesa.

(Nota importante: Ainda não entendi como Wade por ter sido tão ruim por 10 jogos seguidos e de repente parecer que implantou um joelho biônico pros proximos dois jogos. Se ele era capaz, porque não jogou assim antes? Nenhuma explicação aqui. Nenhuma. O mesmo vale pra Lebron, btw: Depois de parecer um jogador exausto e sem energia por um bom tempo das Finais, no G4 pareceu um dinamo de energia, fez jogadas pela quadra inteira e destruiu San Antonio com sua força e defesa. Porque diabos esses dois variam tanto nisso de um jogo pro outro?!)


A defesa de Miami

Mas embora o ataque tenha fluido mil vezes melhor pra Miami, um dos motivos pelos quais foi tão dificil para-lo foi que os arremessos medios e longos de Wade e Lebron - que não cairam a serie toda - começaram a gerar pontos. De certa forma, isso faz sentido: Eles estavam mais confiantes atacando a cesta e forçando a defesa a se preocupar com isso que o espaço pro jumper abre naturalmente, sem precisar forçar sabendo que não era a melhor opção. Mas pra mim o grande trunfo de Miami foi a defesa: Depois de ver San Antonio envolver totalmente sua defesa no Jogo 3 com grande movimentação de bola e 3PTs livres, se aproveitando da confusão e falta de energia do time da Flórida, Miami entrou pra destruir esse ataque. 

Eu sinceramente acho que não foi tanto uma questão de ajustes táticos, e sim uma volta ao que Miami faz de melhor. Depois de ter visto San Antonio varrer Miami com sua infiltração, passes rapidos e movimentação, o Heat voltou a fazer o que faz de melhor na defesa: Ser agressivo. Todo pick and roll tinha um "trap", toda chance a defesa aproveitava para pressionar quem estava com a bola e basicamente atacava agressivamente Manu Ginobili, Tony Parker e Duncan, tirando a bola das suas mãos e forçando os coadjuvantes do Spurs a fazerem as jogadas e conduzirem os pick and rolls. Mas mais do que isso, o Heat foi simplesmente perfeito defensivamente: As rotaçōes foram perfeitas, as dobras foram sempre na hora certa, o time pensou rápido e evitou falhas de comunicação e conseguiu sempre conduzir a bola na direção do jogador do Spurs que eles queriam (em geral foi o Tiago Splitter). Em parte porque o Heat voltou a fazer o que faz de melhor (pressionar o adversário e jogar de forma agressiva) e em parte porque a execução defensiva foi simplesmente perfeita (nota: Shane Battier foi um +13 em 9 minutos - defendi que ele deveria jogar mesmo errando tudo no ataque justamente pela turnovers e em geral pode forçar o ritmo e pegar a defesa de San Antonio desarrumada. Mais do que o bom ataque que fluiu bem, foi a defesa de Miami que venceu essa partida convincentemente.

Eu disse depois do Jogo 3 que foi o primeiro jogo onde eu achei que um time foi realmente superior a outro: Spurs impos seu jogo a Miami e o venceu sendo claramente superior do começo ao fim. Jogo 4? Foi o contrário. O Heat que impôs seu estilo, o Heat que conduziu o jogo do começo ao fim e ele que engoliu o advesário dessa vez. San Antonio ia ter que recuperar a compostura pro Jogo 5.

E ai chegamos ao Jogo 5, ontem a noite, começando por...


Jogo 5: Ajustando a lineup 2.0

Depois de um horrível Jogo 4, onde Manu foi 1-5 pra 5 pontos, 2 assistencias e um -22 em quadra, Popovich respondeu à mudança de lineup de Miami com sua própria: Colocou Ginobili e sacou Splitter de titular.

Eu consigo pensar em vários motivos pra ele ter feito essa mudança, na verdade: A) Pra contra-atacar a lineup baixa de Miami, colocando mais um chutador pra espaçar a quadra e evitar ter um big man seguindo Mike Miller através de screens na defesa; B) Com Miami atacando Parker e Duncan, e forçando a bola na direção dos ball handlers menos eficientes de SAS pra força-los a fazer jogadas, colocar mais um segundo ball hadler era uma forma de manter o ataque fluindo; C) Tentar envolver Ginobili mais no ataque junto de Parker e Duncan (e portanto mais espaços); entre outros. Eu não gostei da mudança, though, por um simples motivo: A lineup Parker-Danny Green-Manu-Kawhi Leonard-Duncan estava muito mal nos playoffs e na temporada regular, algo como -28 em 48 minutos nos playoffs. Eu deixei claro no twitter que era dificil duvidar de alguma coisa que Pop fazia, mas eu não achei que essa mudança fosse funcionar.

E claro, Pop estava certo e eu errado - por isso ele é um dos quatro maiores tecnicos da historia da NBA e eu estou aqui escrevendo isso. No final, o motivo de Pop era tudo isso e mais um: Colocar ele desde o começo pra ver se ele desenvolvia um ritmo na partida e entrava no Jogo direito. E aconteceu: Manu entrou no Jogo com energia e usou seus drives malucos e seus passes brilhantes pra destruir Miami e achar Danny Green de novo e de novo e de novo pra bolas de três. A imprevisibilidade de Manu e o bom jogo de Parker forçaram a defesa de Miami a ficar mais honesta, castigando toda vez que Miami saia pro perímetro pra pressionar e simplesmente se tornando muito mais imprevisível com dois ball handlers de elite no perímetro. Manu pegou o ritmo desde o começo, destruiu Miami com seus passes durante três quartos, e quando o ataque de SAS estagnou Manu colocou a bola embaixo do braço e achou cesta atrás de cesta com aquele seus movimentos de quem está jogando bêbado. Pra variar, Pop fez a coisa certa.

Outra coisa atraiu minha atenção no ataque de San Antonio que não esteve la antes. Ao longo da série, quando SAS conseguiu punir a pressão de Miami no pick and roll usando sua movimentação e brilhantes screens, o Heat começou a evitar as screens de forma agressiva, mudando a marcação sempre que podia. Dessas vez, o Spurs entrou pra punir essas mudanças: Durante varios minutos, o Spurs usou pick and rolls sem usar seus big man pra forçar trocas ou usar dois screeners na mesma jogada. O Miami não esta acostumado a esse tipo de defesa, teve que se adaptar na hora, e isso resultou em inumeros erros de comunicação e atrasos que o Spurs aproveitou pra rodar a bola com seus passes rápidos e achar - wait for it... - Danny Green livre pra bolas de três (entre outras cestas fáceis).

O Spurs também usou isso de uma forma que é ao mesmo tempo estranha ao seu ataque e consequência direta. Acostumados a um ataque cheio de passes, screens e movimentaçōes de bola, o Spurs dessa vez usou e abusou das isolaçōes e dos passes derivados diretamente dela. Mas ainda assim, foi ao estilo Spurs: A isolação nao era simplesmente isolar um jogador bom e deixar ele ir atacar o adversário. O Spurs trabalhava a bola e usava as screens, como dito antes, pra forçar trocas nas marcaçōes e criar missmatches. Quando conseguia um particularmente tentador - em geral Duncan sozinho no post, ou PArker/Manu isolado pra cima de Norris Cole, Chris Bosh ou Ray Allen - o Spurs deixava a isolação rolar, mas isso só acontecia devido às trocas de bola constantes e ataque complexo do Spurs. E não é como se San Antonio tivesse apelado pra isso repetidamente: O Spurs soube misturar essas isolaçōes com ataques tradicionais, de forma de confundir e deixar a defesa de Miami desconfortável, ou então recorrer a isso quando o shot clock estava acabando.

Em geral, apesar da inconsistência, San Antonio teve uma excelente partida ofensiva. Depois de se ver a defesa de Miami frustrar seus esforços, esse jogo foi mais uma grande dominação de San Antonio - em parte pelos ajustes e melhor execução, em parte porque Miami não conseguiu manter a pressão e precisão defensiva da ultima partida. Mas ainda assim, com Manu jogando o fino da bola, o Spurs ficou a um passo do título.


Danny Green

Já falei tudo que tinha pra falar sobre ele semana passada... E dai não é mais suficiente porque Green continua acertando bola de três atrás de bola de três. Ele acerta do topo do arco. Da zona morta. Das wings. Spotting up. Driblando. Em transição. Em movimentação. Ele simplesmente não erra.

Pense nisso por um instante: Contra uma das melhores defesas da NBA, Green está acertando mais bolas de três (68%) do que Blake Griffin acertou de lances livres a temporada regular inteira (66%). Como isso é possível?! Claro, a amostra é pequena, mas amostras pequenas ganham títulos. E agora ele bate o recorde de bolas de três pontos de Ray Allen nas Finais (22 em 2005, 6 jogos) com 25 em apenas cinco jogos... E ainda, está a três de bater o recorde de Allen (2009) e Dennis Scott (1995) de mais bolas de 3PT em uma serie de playoffs (28). Se o Spurs ganhasse o titulo agora, provavelmente seria o MVP (embora eu ainda votasse em Duncan). So... Hmm...Yeah, foi um ano espetacular pra Danny Green. 

Btw, se o Heat não for campeão, que ano teria sido pra Ray Allen, hein? Depois de sair num clima amargo de Boston (como torcedor do Celtics, não culpo Ray por querer sair, mas também não gostei dele ir logo pra Miami), Ray viu Stephen Curry quebrar seu recorde de 3PTs numa temporada regular de NBA, Green quebrar seu recorde de 3PTs em Finais (na cara dele a bola numero 23, ainda) e agora pode ver a) Green quebrando seu recorde de 3PTs numa serie de playoffs e b) Seu time fracassar de forma traumatica. É bom que Miami ganhe, pela sanidade de Ray Ray.

(Nota: Pra um cara tão tranquilo e low profile como Ray, não é estranho que ele tenha saido em maus termos de todos os times pelos quais passou?)


Lineup a se olhar pro Jogo 6

Com Mario Chalmers e Cole sendo abusados na defesa e fracassando retumbantemente no ataque, o Miami teve grande sucesso no Jogo 5 usando uma lineup sem nenhum armador: Wade, Lebron, Ray, Miller e Bosh - ou seja, as três estrelas com dois arremessadores puros em quadra. Essa lineup teve grande sucesso pela atenção que Wade e Lebron exigem e aproveitando isso pra usar algumas screens liberando Ray e Miller, abusando do cobertor curto de San Antonio. Ainda que em pequena amostra e mais pro final da partida apenas, essa lineup teve grande sucesso e acho possível que o HEat apele pra ela mais no Jogo 6, especialmente quando tiver estagnado seu ataque. Fiquem de olho nela.

Apesar do grande sucesso dessa lineup no Jogo 5, eu desconfio dela em longas doses por dois motivos: Primeiro, porque ela exige que Lebron defenda Parker na defesa. Lebron não tem tido grande sucesso defendendo Parker (ou defendendo 1-1 de modo geral nos playoffs) na série, e pior do que isso, San Antonio tem aproveitado essa chance pra fazer Lebron correr, trombar com 300 screens e simplesmente se cansar de modo geral ou então forçar um missmatch, cansando e desgastando o jogador mais importante de Miami (que tem tido alguns problemas que me parecem cansaço fisico nessa serie) e tirando sua eficiência ofensiva. O outro problema também é defensivo: Essa formação exige que o Miami "esconda" Allen e Miller - o primeiro muito fraco defensivamente hoje em dia, o segundo perdido pelo pouco tempo de jogo durante a temporada - em jogadores como Danny Green (que não pode ter um centimetro de espaço e vive correndo por screens), Gary Neal, Ginobili (se jogar como jogou no Jogo 5, impossivel) ou Leonard (destrutivo nos rebotes ofensivos). Tenho minhas duvidas de como Miami iria sobreviver a esses dois problemas por muito tempo. Mas em doses curtas - como começo de segundo/quarto periodo - pra aumentar o ritmo, conseguir cestas fáceis e causar caos na defesa do Spurs de maneira geral, é uma lineup extremamente interessante que deve aparecer mais no Jogo 6.


Curiosidade do dia

Desde que começou a série contra o Pacers, os resultados do Heat: Ganhou (G1), perdeu (G2), ganhou (G3), perdeu (G4), ganhou (G5), perdeu (G6), ganhou (G7), perdeu (Finais, G1), ganhou (G2), perdeu (G3), ganhou (G4), perdeu (G5). Pela lógica, teremos Spurs em 7.

Alias, nem Miami nem San Antonio perderam dois jogos seguidos desde o começo dos playoffs. Olhando mais fundo, Miami não perde dois jogos seguidos desde Janeiro. San Antonio perdeu três seguidos em Abril ou Maio... Mas foram jogos sem Duncan, Leonard E Parker. Tirando essa sequência, San Antonio não perde dois jogos seguidos desde Dezembro. Haja consistência hein? Miami vai ter que quebrar essa sequência se quiser ser campeão (duh), e San Antonio vai tentar quebrar pra não ter que encarar um Jogo 7 em Miami.

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