Some people think football is a matter of life and death. I assure you, it's much more serious than that.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Como avaliar um Draft na NFL

Trent Balkee dizendo: "Come at me bro!!". Só porque ele pode.

Esclarecimento: Essa é uma coluna que eu escrevi um ano atrás, depois do Draft de 2013. Estou repostando a dita cuja aqui simplesmente porque cada palavra dela ainda é extremamente relevante, e trata de um assunto que é sempre muito importante e muito esquecido no pós-Draft, quando todo mundo corre para dar notas e fazer avaliações apressadas.

A coluna original terminava com alguns exemplos dos times que eu achei que tinham se dado bem ou mal no Draft seguindo esses critérios. Eu tirei isso dessa coluna porque dessa vez pretendo escrever uma coluna inteira (na verdade duas, NFC e AFC) separada sobre o assunto, de preferência ainda essa semana.

Se vocês querem ler meu Running Diary do Draft 2014, com todas minhas reações e opiniões pessoais em tempo real, é só clicar aqui. Eu recomendo, está muito bom.

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É muito comum, depois de um Draft (especialmente o da NFL), aparecerem posts falando sobre quem ganhou e quem perdeu o Draft. A premissa é simples: Olhando o talento dos jogadores que foram Draftados, quem "ganhou" foi o time que mais pegou grandes jogadores que vão causar impacto e dominar a NFL, e quem "perdeu" foi o time que usou suas escolhas pra pegar jogadors piores que não vão render. O problema lógico com essa abordagem é simples: Ninguém sabe, dias depois do Draft, quais jogadores vão dar certo e quais não vão. Só podemos usar esse tipo de visão alguns anos depois do Draft em questão, depois de ver os jogadores em seus clubes e o tipo de impacto que tiveram. Por exemplo, se alguém fosse fazer uma história do tipo depois do Draft da NFL de 2000, o Patriots provavelmente não seria citado ou seria citado como um dos "perdedores": Não tendo uma 1st round pick (enviada para o Jets como "compensação" por lhes tirar o técnico, Bill Belichick, no meio do seu contrato), o Pats usou escolhas de segunda e terceira rodada em jogadores duvidosos e não pegaram nenhum daqueles jogadores que eram considerados possiveis "steals". Hoje? Eles foram os grandes vencedores daquele Draft por saírem com Tom Brady da sexta rodada do Draft! E ninguém tinha como saber isso.

Isso acontece por causa de um grande problema quando se trata de esportes: Muitas pessoas preferem julgar as coisas pelo resultado do que pelo processo. Ao invés de avaliar todo o processo, que diz muito mais sobre uma pessoa ou uma ideia, elas preferem decidir se esse processo foi bom ou não com base apenas em ter funcionado no final ou não.

Meu exemplo favorito, é claro, são os Oakland Athletics da era "Moneyball". Para quem perdeu o filme e o livro (heresia!), o Athletics era o time mais pobre da MLB no começo dos anos 2000 mas, usando estatísticas avançadas e contrariando o senso comum (algo ignorado pelos outros 29 times na época), sempre conseguiam ter um dos melhores records da Liga mesmo com a menor folha salarial. Só que como o A's nunca foi campeão, toda a mídia descartava o método de Billy Beane como sendo um fracassado que nunca levaria um time ao sucesso. E dai que esse método tinha feito do Athletics, todo santo ano, o melhor time da Liga por 162 jogos mesmo perdendo seus melhores jogadores todo ano e montando o elenco com jogadores que todos os outros times descartavam? O resultado final - a derrota nos playoffs, em series de cinco jogos onde a variância estatística é absurda - só provava que o método era falho. Alguns anos depois, Theo Epstein remontou o Red Sox com esses mesmos princípios do Athletics e levou o time ao título de 2004... E ai de repente todo o método rejeitado anteriormente passou a ser visto como um sucesso, todos os times adotaram o modelo, e o Red Sox passou a ser visto como o time que tinha feito isso funcionar, embora fosse exatamente o mesmo metodo que levava os A's aos playoffs todo ano.

O problema do Draft é exatamente esse: Todo mundo quer julgar o Draft com base nos resultados, mas ninguém tem como saber exatamente qual vai ser esse resultado, então todo mundo tenta projetá-lo  com base em palpites e suas avaliaçōes anteriores ao Draft, o que é um absurdo porque cada caso é um caso, e o impacto que um time tem sobre um calouro é diferente em cada situação. Não é apenas sobre talento e instrumental: Depende de como o jogador se encaixa em um certo estilo, como uma comissão técnica consegue desenvolver um jogador, como sua personalidade se adapta ao elenco, as oportunidades que ele terá para crescer... É uma infinidade de variáveis que torna isso tão dificil de prever. Então sim, daqui a cinco anos podemos sentar e discutir quem acabou se saindo melhor desse Draft e quem acabou quebrando a cara. Mas agora, dias depois do Draft, a unica coisa que podemos fazer é avaliar o processo pelo qual esses times acabaram com esses jogadores.

Então se você espera que eu diga quais times saíram com jogadores melhores aqui, lamento decepcionar. Se quer meus pensamentos sobre cada jogador e as decisōes dos times em draftá-los, então leia meu Running Diary da primeira rodada do Draft. Lá eu dei meus palpites, disse como cada jogador faz sentido naquela escolha e tudo mais, critiquei alguns por algumas escolhas que eu achei equivocadas, e pronto.

O objetivo desse post  é outro: Explicar quais são as formas de se avaliar o "processo" de um time no Draft, e como um time se coloca numa posição de sucesso. O resultado aqui é basicamente irrelevante, e vamos focar muito menos no "talento" dos jogadores, uma coisa extremamente subjetiva. Por exemplo, eu acho que o Cardinals errou ao Draftar Deone Bucannon na frente de Jimmy Ward, os dois jogam na mesma posição e eu acho Ward simplesmente melhor. Mas essa é apenas uma questão de avaliação, de tentar prever o resultado antes dele acontecer. Então podem ficar tranquilos, NYJ fans, vocês não vão ver o Jets entre os "perdedores" aqui.

Mas bem, vamos a isto: Quais são as formas de se avaliar o processo de um time no dia do Draft?


1. Como o time lidou com o valor de suas escolhas de Draft?

A primeira e mais importante faceta do Draft envolve uma palavra apenas: "Valor". Pense numa escolha de Draft como um ativo. Ela te dá direito a escolher um jogador entre um grupo de jogadores, e quanto antes você escolher, maior será a chance de escolher o cara que é avaliado como o melhor, ou mais valioso. Portanto, a forma como voce usa essas escolhas pra adquirir esse talento faz toda a diferença. O que eu estou falando nao é que você tem sempre que usar suas escolhas pra adquirir o jogador mais valioso disponível, essa é apenas uma abordagem possível e a abordagem depende do caso em questão (já chegaremos lá). O que eu estou falando é que, quando você está no Draft, você tem que maximizar o valor das suas escolhas quando está decidindo o que fazer com cada escolha, seja trocar ou escolher um jogador. 

Pense na seguinte situação. Voltemos ao Draft de 2000, quando Tom Brady entrou na NFL. Brady era avaliado pela Liga como uma escolha de sexta/sétima rodada ou até mesmo não-draftado, aquele QB que voce pega no final do draft pra competir pelo banco. Agora suponha que alguém entrou numa máquina do tempo hoje, voltou pra 2000 e disse ao Bill Belichick "Hey, sabe o garoto Brady? Daqui a 13 anos vão estar discutindo ele contra os maiores QBs de todos os tempos! Você TEM que pegar esse cara!!". Só Belichick sabe disso. Agora me diga: Belichick usa sua escolha de primeira rodada (suponha que ele tivesse uma) pra pegar Brady agora que ele sabe que ele vai ser tão espetacular?

Pense... Pense...

E... Tempo!

NÃO!!! NÃO!!!!!!!! CLARO QUE NÃO!! Porque ele faria isso? Brady está avaliado pela Liga como uma escolha de sexta rodada no máximo, porque ele iria gastar uma escolha de primeira rodada em um jogador que ele pode pegar com uma de quinta ou sexta? Ele tem que usar sua escolha de primeira rodada em um atleta avaliado como tal que ele não seria capaz de pegar mais tarde. Mesmo se ele tiver medo de outro time pegar Brady antes dele na sexta rodada, pode usar uma escolha de quinta ou quarta pra garantir o jogador sem sacrificar o valor das suas escolhas mais altas. E não precisamos nem ir em casos tão extremos: Suponha que um bom time (escolha 25th, digamos) quer pegar um certo jogador cotado como uma escolha de meio de segunda rodada, e não vê nenhum jogador que vale essa 25th pick. Ele pode simplesmente pegar o seu jogador, não é um gap tão absurdo, mas a melhor forma de maximizar o valor dessa escolha seria trocar pra descer no Draft, ainda pegando seu jogador numa posição mais adequada e pegando mais escolhas no processo. É uma forma de transformar a diferença de valor entre o jogador e a escolha (no caso, 25th), que você teria no primeiro caso, em outros ativos.

Claro que isso depende de outra questão: A avaliação de jogadores. O importante nesse caso não é o verdadeiro valor do jogador (algo impossível de medir), mas o valor que é atribuído ao jogador antes do Draft por analistas, especialistas e pelos times. Nem todo time vai avaliar os jogadores igual, mas hoje em dia na era da informação, os times em geral tem avaliaçōes bastante próximas, sem grandes desvios. Voltando pra questão do Cardinals, Bucannon e Ward tinham um valor semelhante pra escolha 27 do Cards, nenhum deveria cair muito mais. Era apenas uma questão de avaliação. A liga em geral avaliava Ward como melhor, o Cards avaliou Bucannon como melhor (ou mais adequado ao seu time)... Mas ambos avaliavam os dois jogadores como sendo um talento de valor semelhante no Draft. Por isso mesmo que haja algumas diferenças - que tende a aumentar nas rodadas posteriores - em geral a variação não é tão grande. 

E no final, essa é simplesmente a face mais importante do Draft. Cada pick carrega um certo valor, que decresce conforme a escolha vai sendo mais tardia. Conseguir usar bem o valor dessas picks, seja na hora de escolher um jogador ou de fazer uma troca por outras picks, o importante é sempre maximizar o valor das escolhas que você tem na mão. E como voces vão reparar, mesmo as categorias abaixo envolvem o valor que voce tira das suas escolhas também, só que de outras formas.


2. Como os jogadores escolhidos se encaixam no time?

No fundo, isso esta intimamente relacionado à questão do valor, mas mais específica. O item anterior envolve o valor absoluto dos jogadores mas ainda mais das escolhas, em maximizar o valor de cada escolha na hora de tomar decisōes. Essa envolve uma outra simples verdade: Assim como um objeto não tem o mesmo valor pra cada pessoa, o valor de cada jogador não é igual para todos os times. 

Isso acontece por uma variedade de motivos. O primeiro, e mais obvio, é que os times jogam de formas diferentes, com estilos diferentes e com playbooks diferentes. Portanto, cada time vai precisar de jogadores com características que se encaixem no que o time vai usar em campo. Por exemplo, se eu jogo com uma defesa 4-3 como base, eu posso até draftar um OLB cuja força é ir atrás do QB, mas esse tipo de jogador vai ter menos valor pra mim do que pra um time que jogue em uma defesa 3-4, por exemplo. Ou de forma mais sutil, se meu ataque é baseado mais fortemente no jogo terrestre do que no jogo aéreo (pense 49ers com Alex Smith), um OG ou um OT mais veloz e mais eficiente na corrida tem mais valor do que pra um time como Patriots onde o trabalho da OL é proteger o QB na maior parte do tempo. 

Uma outra forma de se pensar em valor relativo é a seguinte: Alguns times simplesmente sabem desenvolver jogadores melhores do que outros em dadas posiçōes. Pense na defesa do Steelers: Eles tem o mesmo DC faz anos, e jogam com o mesmo esquema faz um tempão. Eles sabem exatamente o que precisam nos seus jogadores de defesa e por isso tem mais facilidade que qualquer outro time da Liga desenvolvendo esses jogadores, em especial seus LBs. Portanto, pra um LB pego na terceira rodada do Draft, ele tem muito mais chance de se desenvolver em um bom jogador no Steelers, seus técnicos excelentes e seu esquema consolidado,  do que qualquer outro time que tente pegá-lo mais pra frente. Por esse motivo, o Steelers sabe que pode pegar um OLB mais pra frente e desenvolvê-lo, então não precisa usar suas escolhas mais altas - e mais valiosas - pegando jogadores dessa posição com tanta frequência, podendo dedicá-las a jogadores de outras posiçōes que o time não desenvolva tão bem sabendo que pode conseguir um bom OLB em outro momento do Draft.

Então esse tipo de encaixe importa. Valor não depende apenas da escolha que está sendo usada, mas do encaixe do jogador com o time. Um jogador tem maior valor relativo pra um time se ele se encaixar melhor no seu estilo de jogo (o que não quer dizer que um time não vá pegar um grande talento cujo instrumental não seja o mais perfeito ao seu estilo, claro), e um time eficiente em certas áreas pode usar isso pra buscar maior valor em áreas deficientes. Combinar isso com o valor de cada escolha é uma constante em times que draftam bem (Steelers, Ravens, etc).


3. Como a abordagem do time no Draft impacta na situação atual do time?

De novo, valor é algo relativo. A chave do Draft é maximizar o valor de cada escolha que você tem, mas cada time tenta fazer isso seguindo uma estratégia diferente baseado em uma necessidade diferente. A ideia do Draft é que não apenas ela trás valor na forma de jogadores, mas duas outras coisas: Jogadores baratos (contrato de calouro) e jogadores jovens (portanto você pode desenvolvê-los). A segunda parte, nesse caso, é um pouco mais importante: Jogadores não saem do Draft prontos, eles passam por um processo de alguns anos de adaptação e desenvolvimento. E até por uma questão estatística, quanto mais jogadores você tiver, maior a chance de um deles virar um bom titular mesmo vindo de rodadas mais tardias. Pra um time ruim e com vários buracos, é interessante ter o maior número possível de escolhas pra ter maior numero de chances de conseguir bons jogadores. Da mesma forma, pra um time mais pronto e com poucos buracos, as vezes vale a pena sacrificar algumas escolhas de Draft, subir posiçōes e pegar um jogador mais pronto e explosivo pra ajudar em uma área chave do seu time.

Um bom exemplo recente é o do Atlanta Falcons. Dois anos atrás, o Falcons tinha um bom time: Boa linha, bom QB, boa defesa. Era um time bem completo que tinha apenas um buraco grande: O time precisava de outro WR. Com um bom numero de picks no Draft, o Falcons decidiu trocar uma cacetada de escolhass (duas 1st round, duas second, uma 4th) pela sexta escolha do Draft (Browns) e pegar o WR Julio Jones. Em um vácuo, o valor das escolhas que o Falcons enviou para o Browns valiam mais do que a que eles receberam em troca. Mas pra um time tão lotado e com poucas falhas como o Falcons, o valor marginal de Julio Jones (ou seja, o valor que a adição do jogador adiciona ao conjunto) era maior do que o valor marginal que eles iriam conseguir adicionando cinco outros jogadores inferiores que não encaixassem tão bem no time como JJ. E para o Browns, cheio de buracos no time, o valor adicional desse monte de escolhas de Draft, jogadores que cobrem mais funçōes no time, compensava a perda de uma possível estrela. Tudo depende da situação.

Claro, você não pode ser cego e fazer as coisas sem pensar. Um time ruim pode trocar todas suas escolhas altas por dezenas de escolhas baixas, e pode sair com um monte de bom role players disso, mas vai perder a chance de adicionar jogadores mais garantidos e com maior potencial. Da mesma forma, um time não pode trocar suas 7 escolhas por uma só lá no alto, o risco eé alto demais de uma lesão ou um bust acabar com um ano. Entao tudo depende de achar o equilíbrio certo e a estratégia certa pra otimizar o valor para seu time.


4. Como o Draft supriu as necessidades do time?

O último ponto pode parecer óbvio - e de certa forma é - e está intimamente ligado aos outros três pontos: Praticamente todo time tem alguma posição de necessidade, alguma posição deficiente que precisa ser adereçada, e o Draft é muitas vezes a ferramenta perfeita pra isso já que a essa altura, um bom numero de Free Agents já saiu do mercado. Então, a lógica diz que você deve usar o Draft, de alguma forma, pra suprir essas necessidades ou se arriscar a ir pra temporada com essa falha.

Esse ponto aparece aqui por ultimo porque ele é o mais simples, mais fácil de se ver, e justamente por isso é o que mais GMs retardados usam como o ponto principal, quando na verdade ele deve sempre estar sujeito aos três primeiros pontos. O pior pecado que um GM pode cometer com regularidade no Draft é ficar cego pelas necessidades do time e ignorar os outros três pontos cruciais, e pegar cegamente um jogador que ele precisa.

Por exemplo, pegue o San Francisco 49ers. Ano passado eles trocaram uma escolha de terceira rodada pra subir na primeira rodada e pegar um FS, Eric Reid, que tapava a maior necessidade do time no lugar do Free Agent Dashon Goldson. Em termos de valor, as picks que o 49ers perdeu são 20% mais valiosas (de acordo com Football Perspective) do que a que eles receberam. Só que ai entra o contexto: O 49ers tinha 13 escolhas de Draft e um elenco recheado de tal modo que teria pouco espaços pra muitos calouros, então fazia todo o sentido pra equipe subir no Draft (conforme dito no item anterior) e pegar o jogador que seria o melhor encaixe no seu time. Se um time tipo Raiders fizesse isso, eu iria rir da cara deles. Entao tudo depende de contexto.

Pense de outra forma: Na média, os times avaliam os jogadores de forma semelhante antes do Draft. Alguns avaliam certos jogadores melhor, outros pior, mas na média - ainda mais hoje em dia nessa época de tanto acesso à informação - a avaliação é semelhante pros 30 clubes. Então porque os mesmos times e GMs sempre saem do Draft melhores do que a média dos times enquanto outros sempre parecem sair mal do Draft?? Porque os GMs/técnicos inteligentes (Bill Belichick, Trent Balkee, John Schneider, Ozzie Newsome, etc) sabem muito bem como trabalhar o valor no dia do Draft ao invés de simplesmente ir cegamente atrás dos bons jogadores ou que cobrem as necessidades, enquanto os outros não pensam dessa forma e só pegam os jogadores que querem independente da possibilidade de extrair maior valor da situação. E por isso essa categoria, ainda que importante, é apenas a quarta.


Então essas são as quatro melhores formas de se avaliar um Draft. Os times inteligentes sabem como lidar com todas essas faces do Draft e extrair o maior proveito deles no dia do Draft em si, apesar de toda a incerteza em relação aos resultados, enquanto times burros escolhem punters na terceira rodada porque "prefere escolher um titular do que um reserva com a 3rd rounder" (FYI, esse time tinha Blaine Gabbert de QB e passou Russell Wilson pra pegar esse punter). Obviamente, a chave é equilibrio. Não existe uma resposta certa e cada situação exige uma resposta diferente, e os capazes de juntar esses conceitos nessa resposta são os que tem sucesso. E acreditem, é bem fácil enxergar ano a ano quais são os times que acertam e erram na noite do Draft. 

2 comentários:

  1. O terceiro paragrafo do item 4 tem 1 erro. o 49ers tinha 13 escolhas no draft e não 13 escolhas de primeira rodada. Vitor, vc acha que o brasileiro vai ter chance de ser titular no Chiefs? Apesar de não ter ido muito bem na ultima temporada ele parece um bom kicker.

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    1. Corrigi o erro, obrigado!

      Acho que vai. O Succop assinou um contrato caro ano passado mas com pouco dinheiro garantido, e não foi bem em 2013, então seu contrato está na corda bamba. O Cairo Santos também era considerado o melhor K desse draft, então o Chiefs certamente vai ficar de olho nos treinos para ver quem se destaca mais. E acho que mesmo se o Chiefs acabar ficando com o Succop, outros times estarão interessados em contar com o brasileiro, Kicker é uma posição que muda muito rápido na NFL

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